O OnLive é uma caixinha de plástico bem pequena e praticamente oca, com pouquíssimos chips. É que ele é apenas um adapta- dor, os jogos rodam à distância, via internet, numa cen- tral de computa- dores que fica nos EUA. Como esses computadores são ultrapotentes, o sistema promete gráficos 3D de última geração, mais sofisticados até que os do PlayStation 3.
O OnLive não usa discos. Os games são enviados via internet para o con- sole, em tempo real, sem neces- sidade de download prévio. A única exigência é ter uma conexão bem veloz, de 5 Mbps ou mais. Levou sete anos para o projeto ficar pronto, porque a tecnologia de compressão de dados para envio pela rede é complexa, e fundamental para reduzir atrasos entre comandos e reações na tela. Não só quebra um paradigma da indústria dominada por empresas de hardware como também reduz a pirataria, já que não requer mídias físicas ou downloads. Inicialmente o OnLive só vai funcionar nos EUA.
Versão Nacional
A versão brasileira se chama Zeebo, baixa games da internet e já tem sua própria cone- xão (pois tem uma antena de celular 3G embutida). E é o primeiro console projetado por uma empresa brasileira, a Tec Toy. Os jogos são bem modestos, lembram os do PlayStation 1. Mas pelo menos custam pouco: entre R$ 10 e R$ 30. O lançamento nacional está previsto para outubro. Confira abaixo um vídeo falando um pouco mais sobre o Zeebo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário